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Psittaciformes

 
 
 
Araras, Cacatuas e Papagaios

Araras

 O termo arara designa várias aves psitaciformes de grande porte, cauda longa e bico muito forte , pertencentes a alguns géneros da família Psittacidae. O grupo encontra-se num estado de conservação ameaçada, graças à caça furtiva devido à sua procura como animais de estimação e, principalmente, ao desaparecimento do seu habitat.

 

 Algumas Araras:

-Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari);
-Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacintinus);
-Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus);
-Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii);
-Arara-vermelha (Ara chloroptera);
-Arara-canga ou Arara-piranga (Ara macao);
-Arara-canindé (Ara ararauna);

-Arara-de-garganta-azul (Ara glaucogularis);
-Arara-militar (Ara militaris);
-Arara-de-saint-croix (Ara autocthones);
-Ararinha-de-testa-vermelha (Ara rubrogenys);


Nota: Assim como os papagaios, as araras também são conhecidas como louros, pois são conhecidos como "papagaios coloridos".

 

 

 

 

 

 Espécies

 A arara-azul-de-lear (nome científico: Anodorhynchus leari) é uma espécie de arara da família Psittacidae endêmica do Brasil. Durante 150 anos de incertezas, a sua área de distribuição no nordeste da Bahia só foi descoberta em 1978 pelo ornitólogo Helmut Sick. Espécie ameaçada de extinção pelo tráfico e destruição de habitat, possui uma população pequena, estimada em torno de 1000 animais, mas em crescimento.

 

 Características

Tamanho: 70 a 75 cm

Peso:  950 g

Esperança de vida: 50 anos ou mais em cativeiro

 

 A arara-azul-de-lear é uma arara de porte médio. É muito semelhante em tamanho e coloração com a Anodorhynchus glaucus, sendo que as principais diferenças entre os táxons estão na plumagem do dorso, que é azul-cobalto na leari e azul mais pálido e esverdeado na glaucus, que apresenta também tons de cinza na cabeça e no pescoço. As asas e a cauda também possuem uma coloração azul-cobalto enquanto o ventre é azul mais pálido. Possui um grande bico negro e a plumagem da cabeça e do pescoço é azul-esverdeada. O anel perioftálmico é amarelo-claro, e na base da mandíbula apresenta uma área nua de formato triangular de coloração amarelo-claro.

 

 Alimenta-se preferencialmente dos frutos do licuri (Syagrus coronata). Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre Novembro e Março. Normalmente nascem 2 filhotes cada vez e a gestação dura em torno de 30 dias. Depois do nascimento das araras azuis, elas ficam cerca de 3 meses no ninho sob cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo.

 

 

 

 

 

 Espécies

 A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), também chamada arara-jacinto, araraúna, arara-preta, araruna, ou simplesmente arara-azul é uma ave da família Psittacidae que vive nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado e Pantanal. Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo que as outras espécies de araras-azuis já foram extintas na natureza. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado, parecendo ser maior que o próprio crânio.

  Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri.

 

 Características

Tamanho: 98 cm a 100 cm

Peso:  1.5 kg a 1.7 kg

Esperança de vida: 60 anos ou mais em cativeiro

 

 Essa arara torna-se madura para a reprodução aos três anos e sua época reprodutiva ocorre entre Novembro e Janeiro. Põem dois ovos de cada vez e a incubação dura cerca de trinta dias. Depois que nascem, as araras-azuis-grandes ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradualmente dos pais.

 Esta espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras e em pequenas partes do território boliviano. A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda, mas a arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de aves. É a maior espécie de arara, algumas chegam a 1,40 m de comprimento.

 

 

 

 

 

 Espécies

 A arara-azul-pequena (nome científico: Anodorhynchus glaucus) é uma espécie de arara da família Psittacidae. Era encontrada nas bacias dos rios Paraná, Uruguai e Paraguai, no noroeste da Argentina, sul do Paraguai, nordeste do Uruguai e sul do Brasil. Também é conhecida pelos nomes vernáculos de arara-azul-claro, arara-celeste, arara-preta, araraúna e araúna. É considerada extinta por muitos pesquisadores por não ser avistada na natureza há mais de 80 anos, sendo que não existem exemplares em cativeiro.

 

 Características

Tamanho: 70 cm

Peso: 950 g

Esperança de vida: 60 anos ou mais em cativeiro

 

 A arara-azul-pequena é a menor representante do gênero Anodorhynchus com 69 centímetros de comprimento. A plumagem tinha uma coloração azul pálida e esverdeada, a cabeça era grande, de plumagem acinzentada, com um bico grande e uma cauda muito longa. A área nua na base da mandíbula possuía formato quase triangular e de tom amarelo-pálido. O anel perioftálmico era amarelo, mais pálido do que na região em torno da mandíbula, e o tarsometatarso era cinza escuro.

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A ararinha-azul (nome científico: Cyanopsitta spixii, do grego: kuanos, "azul-piscina; ciano" do latim: psitta, "papagaio"; e spixii, em homenagem a Johann Baptist von Spix ) é uma espécie de ave da família Psittacidae do Brasil. É a única espécie descrita para o gênero Cyanopsitta. Outros associados a esta espécie são arara-azul-de-spix, arara-do-nordeste e arara-celeste. Habitava matas de galeria dominadas por caraibeiras associadas a riachos sazonais no extremo norte do estado da Bahia, ao sul do rio São Francisco.

 Pouco se conhece sobre sua ecologia e comportamento na natureza. Sua dieta consistia principalmente de sementes de pinhão-bravo e faveleira. E a nidificação era feita em caraibeiras, em ocos naturais ou feito por pica-paus. O período de reprodução estava associado a época das chuvas.

 Em decorrência do corte indiscriminado de árvores da caatinga e do tráfico ilegal, a população se reduziu. Está seriamente ameaçada de extinção, tendo somente 73 exemplares em cativeiro, e declarada extinta na natureza pelo governo brasileiro.

 

 Características

Tamanho: 50 cm a 60 cm

Peso: 286 g a 410 g

Esperança de vida: 60 anos ou mais em cativeiro

 

 A ararinha-azul possui uma envergadura de asas de 1,20 metros. A plumagem possui vários tons de azul. O ventre tem um tom pálido a esverdeado enquanto o dorso, asas e cauda tons mais vividos. As extremidades das asas e cauda são pretas. A região das narinas, bochechas e região do ouvido são azul-acinzentados. O loro e o anel perioftálmico são nus e a pele é de coloração cinza-escura nos adultos. A cauda é proporcionalmente mais longa e as asas mais longas e estreitas que as demais araras. O bico é completamente preto e os pés são marrom-escuros a pretos. A íris é amarela.

 O juvenil se diferencia do adulto por apresentar a cauda mais curta, a íris cinza, a faixa nua na face mais clara e uma faixa branca na frente do cúlmen do bico. Essas diferenças desaparecem quando a ave atinge a maturidade sexual. Apresenta dimorfismo sexual, sendo as fêmeas menores que os machos, quanto a plumagem não há diferenças

 

 

 

 

 

 Espécies

 A arara-vermelha (Ara chloropterus), também chamada arara-verde, araracanga, aracanga, arara-macau, ararapiranga e macau, é uma ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá, Brasil, Paraguai e Argentina.

 A sua alimentação é baseada em sementes, frutas e cocos.

 

 Características

Tamanho: 90 cm

Peso: 1.5 kg

Esperança de vida: 60 anos ou mais em cativeiro

 

 A arara-vermelha tem uma plumagem na sua maioria vermelha mas com as penas das asas verdes e azuis, e também algumas azuis na cauda.

 Cada postura é composta por ovos de cinco centímetros, incubados por 29 dias. O ninho da arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira.

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A araracanga (Ara macao, Linnaeus, 1758), também chamada aracanga, arara-macau, ararapiranga, macau e arara-vermelha-pequena, é a terceira maior representante do gênero Ara, que reúne araras e maracanãs. Ocupa um grande território na América que vai do sul do México até o norte do estado brasileiro do Mato Grosso. É uma das aves mais emblemáticas das florestas neotropicais, mas sua população está a diminuir e em algumas áreas já foi extinta ou está em grande perigo. A população centroamericana está particularmente ameaçada.

 

 Características

Tamanho: 85 cm a 90 cm

Peso: 1.2 kg

Esperança de vida: 60 anos ou mais em cativeiro

 

 Prefere viver em altitudes não superiores a mil metros, nas galerias das florestas tropicais, húmidas ou secas, frequentando os estratos arbóreos superiores, embora desça ao solo. Pode viver nas beiras das matas, nos descampados, desde que sobrevivam algumas árvores grandes e altas, e habitar até áreas suburbanas se não for molestada. Prefere a proximidade dos rios, mas pode obter água também de depósitos naturais em bromélias e forquilhas de troncos. Gosta de tomar banhos de chuva e entre os seus hábitos está roer muita madeira. Não tem grande fôlego, sendo capaz só de voos curtos, mas é um excelente escalador e acrobata das árvores. Manipula seus alimentos com uma pata com grande habilidade e parece gostar de se divertir com objetos vários que encontra. Pelo seu tamanho quase não tem predadores, mas felinos e aves de rapina de grande porte podem caçá-la.

 

 É uma espécie muito gregária e pode conviver com outras araras e papagaios. Voa em pares ou grupos de três, unidos frouxamente a um grande grupo. Alimenta-se em grupos grandes, preferencialmente de sementes de frutos ainda verdes, mas também come frutos maduros, folhas, larvas, flores, brotos, néctar e ocasionalmente terra, para obter suplementos minerais e eliminar toxinas da dieta. Tem um importante papel de dispersora de sementes no equilíbrio de seus ambientes, e como prefere as sementes, muitas vezes descarta as polpas dos frutos, que caem ao solo ou ficam expostas, sendo consumidas por outras aves, insetos e mamíferos que de outra forma não teriam acesso a elas. Com seu bico poderoso abre sementes muito duras, cujas sobras também servem de alimento para outras espécies.

 Os casais são monogâmicos e inseparáveis. Nidificam geralmente em ocos de troncos, muitas vezes de árvores mortas, mas também em fendas em paredões de rocha. Colocam de um a três ovos, que a fêmea choca por 22 a 34 dias (há discordância entre os autores), sendo alimentada pelo macho. Os filhotes nascem em dias diferentes, implumes, cegos e indefesos. Ambos os pais cuidam da ninhada e a defendem com vigor, mas pode ser atacada por répteis e mamíferos. As crias comem uma papa regurgitada pelos pais e com dois a três meses deixam o ninho, mas permanecem junto dos pais por algum tempo, aprendendo como viver na floresta. Sua plumagem adulta só é conseguida aos dois anos. Atingem a maturidade sexual aos três anos e podem viver em média de 40 a 60 anos. Já foram registrados exemplares com 75 anos em cativeiro.

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A arara-canindé (Ara ararauna, Linnaeus, 1758), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari , arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé , é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas. É muito apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central ao Brasil, Bolívia e Paraguai.

 

 Características

Tamanho: 90 cm

Peso: 1.1 kg

Esperança de vida: 60 anos ou mais em cativeiro

 

 Os indivíduos desta espécie têm as penas exteriores das asas azuis e interiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um "RRAAAAK" gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais.

 

As araras-canindé na natureza vivem em habitats variádos, desde a floresta tropical húmida até savanas secas. Vivem preferencialmente no extrato arbóreo superior e em proximidade da água. Essas aves, como outros membros de sua família, são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, mas grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são comuns. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, ligados a um grupo maior. São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tardinha, e tipicamente seus gritos são ouvidos muito antes de as aves serem vistas.

 Uma vez que formam casal, nunca mais se separam. Se em sua região os locais para nidificação são escassos, casais podem expulsar ou matar ocupantes de ninhos já estabelecidos. Nidificam a cada dois anos entre Agosto e Janeiro, em buracos que escavam nos troncos de árvores e palmeiras. A serragem resultante acumula-se no fundo e serve para secar as fezes e acolchoar os ovos, em geral dois, podendo chegar a cinco, que a fêmea, principalmente, choca por cerca de 25 dias. O macho alimenta a fêmea durante este período e protege o ninho de invasores. Os filhotes nascem sem penas, cegos e indefesos, e são alimentados por ambos os pais com frutas e sementes regurgitadas, permanecendo no ninho por três meses. Mesmo depois de aprenderem a voar as crias permanecem com os pais por até um ano inteiro, e atingem a maturidade sexual somente depois de três ou quatro anos.

 

 Alimentam-se de sementes e frutos, incluindo o buriti (Mauritia flexuosa), o cajuzinho (Anacardium humile), o iriri (Allagoptera leucocalyx) e a gabiroba (Campomanesia adamantinum),18 de preferência ainda verdes, a despeito das toxinas ou do sabor desagradável que tais alimentos possam ter. Reúnem-se em grandes bandos em encostas argilosas expostas para ingerir argila, necessária para eliminarem toxinas da dieta e para enriquecê-la com um suplemento de elementos minerais. Têm grande força no bico, possibilitando-lhes abrir sementes de casca muito dura, como a castanha-do-pará.

 

 Cativeiro

 Bem cuidadas, podem viver até 70 anos em cativeiro, mas sua criação é bastante trabalhosa, pois são aves grandes que exigem amplas instalações e precisam de muito estímulo na forma de socialização com o criador; pessoas que passam a maior parte do dia fora de casa não devem manter esta espécie em cativeiro, além de ser imprescindível oferecer-lhes brinquedos diversos com que possam se exercitar e manter-se ocupadas em outros horários. Podem também causar algum incômodo por serem animais naturalmente barulhentos. Para que se mantenham saudáveis a dieta deve ser variada, incluindo sementes, vegetais e frutas frescas. É recomendável disponibilizar um osso para que obtenham cálcio e desgastem o bico sempre em crescimento. Como seus hábitos incluem roer madeira, as gaiolas devem ser de metal, e devem possuir uma área grande para que possam voar. À noite a gaiola pode ser coberta para manter as aves tranquilas e habituá-las a horários definidos. Elas podem ser treinadas para imitar a voz humana, muitas vezes aprendem uma palavra após ouví-la apenas uma vez, e podem ser manipuladas, desde que com gentileza e atenção. Durante a procriação podem se tornar extremamente agressivas, e seu bico poderoso pode infligir ferimentos sérios. Sob stresse, na forma de gaiolas pequenas, má alimentação, maus tratos ou recebendo pouca atenção, podem desenvolver doenças e comportamentos aberrantes, incluindo aumento da agressividade e da destrutividade, que podem chegar até a automutilação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A arara-de-garganta-azul (Ara glaucogularis; anteriormente Ara Canindé), também conhecido como Arara Canindé ou Arara de Wagler, é uma arara natural de uma pequena área do centro-norte da Bolívia, conhecida como Los Llanos de Moxos, esta espécie é patrimônio cultural da Bolívia, as estimativas populacionais recentes e alcance sugere que cerca de 350-400 indivíduos permanecem em estado selvagem. As principais causas de sua morte é a captura para o comércio de animais. Actualmente, é considerado criticamente ameaçado e o papagaio está protegido por proibições comerciais.

 

 Características

Tamanho: 85 cm 

Peso: 900 g a 1100g

Esperança de vida: 60 anos ou mais em cativeiro

 

 A arara-de-garganta-azul tem uma envergadura de asas de cerca de 90 cm. Há pouco dimorfismo sexual facilmente observável, no entanto, os machos tendem a ser um pouco maior do que as fêmeas com o peso aproximado de 950 g. 

 

 As penas superiores são azul-turquesa, um pouco maçante em coroa e mais brilhante no topo. A zona da barriga é em grande parte amarela brilhante, mas a abertura é azul pálido. Tem zona facial obscurecida por penas azuis, linhas fundem em azul no inferior da face e garganta, separado da coroa está uma faixa amarela estreita e pele rosada nua em torno da base da zona dos olhos. Há um pouco de penas de cor escura perto da base do grande bico de cor escura, que tem cinco ou seis faixas horizontais de penas azuis que são únicos para cada arara-garganta e podem ser usadas para identificar individualmente adultos.  

 

 Os adultos têm íris amarelas e os juvenis têm íris marrom.  A cor do olho de um filhote é inicialmente preto e muda para marrom logo após os olhos abertos. Entre um e três anos de idade, os olhos vão virar cinza, depois branco. Quando a arara amadurece, a íris fica amarelo e a quantidade de amarelo dourado aumenta com a idade após 10 anos. Araras idosos apresentam um anel de cinza escura que circunda a pupila onde a íris tornou-se mais fina e a parte de trás da retina através aparece. 

 

 Araras-garganta-azul são mais freqüentemente encontrados em pares monogâmicos, mas pequenos grupos de 7-9 ocorrem e um grande grupo de 70 individuos também é conhecido.  Não se sabe se estas araras acasalam com outro companheiro se o seu companheiro original morre. Elas também são capazes de subir às árvores, manobrar ao longo dos ramos e andar no chão. Estas aves são ativos durante o dia e, geralmente, ficam em uma área geral. Araras-garganta-azul comunicam principalmente por meio do som. Quando suspeitam de perigo, eles emitem uma chamada alarmante muito alto e prontamente voam. Araras-garganta-azul são conhecidas para se comunicar uns com os outros com caws tranquilos.

 

 Araras-de-garganta-azul não comem sementes e nozes, na mesma medida, como muitas outras espécies de arara fazem. Em vez disso, elas comem principalmente frutas de grandes palmeiras. A palmeira  da éspecie Attalea phalerata é a fonte mais predominante, mas eles também comem de Acrocomia aculeata e Mauritia fleuxosa. As araras comem o mesocarpo de frutos maduros e quase maduros e também foram observadas beber o líquido da fruta muito imaturo.

 

 Araras-garganta-azul reproduzem geralmente uma vez por ano, mas se os ovos ou filhotes são perdidos, eles podem produzir uma segunda vez na mesma época de reprodução. A postura é composta por 1-3 ovos e incubam durante 26 dias. Os filhotes têm um peso de cerca de 18 g no nascimento e saem do ninho entre as 13 a 14 semanas. Os jovens araras ainda são totalmente dependentes de seus pais para o alimento após deixarem o ninho até que eles são capazes de forragearem por si mesmos. Mesmo após isso ocorrer, tem-se observado que os jovens araras-de-garganta-azul ficam com seus pais até um ano. Durante este tempo, os pais vão ignorar toda uma época de reprodução. Araras-de-garganta-azul atingem a maturidade sexual em cerca de 5 anos de idade.

 

 

 Araras-garganta-azul geralmente nidificam em cavidades de palmeiras, na maioria das vezes Attalea phalerata, no entanto este podem fazer ninho em outras espécies de palmeiras também. Palmeiras mortas são o ninho preferido como eles são escavado por grandes larvas após a morte da árvore. Casais nidificantes de araras-garganta-azul não ficam em um ninho para estações de monta consecutivas e geralmente procurar diferentes locais de nidificação a cada ano.  Na natureza a arara-de-garganta-azul, muitas vezes concorre para nidificação pelos buracos em árvores com a arara-azul-e-amarela, arara-verde-de-asa, arara vermelha, um grande pica-paus, tucanos, corujas, morcegos e abelhas. O número de árvores adequadas ninho foi reduzido em desmatamento das florestas.

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A Arara militar ou arara verde (ara m. milytaris) é uma arara de coloração predominantemente verde-oliva. Existem três subespécies: A. m. militaris, ocorre na Colômbia, Venezuela, Equador e Peru; A. m. boliviana que ocorre apenas na Bolívia e noroeste da Argentina e A. m. mexicana com três populações disjuntas no México

 

 Características

Tamanho: 70 cm 

Peso: 900 g a 1100g

Esperança de vida: 50 anos ou mais em cativeiro

 

 A Arara militar tem de envergadura das asas 99 cm a 110 cm. É principalmente verde com a  um tom ligeiramente mais pálido. Tem uma mancha vermelha frontal acima do bico, com uma área nua facial branca barrada com estreitas linhas pretas. As penas de voo são o azul e o vermelho da cauda fronteira com o azul. O bico grande e forte é cinza-escuro e a íris é amarela.

 A Arara-militar aparece superficialmente semelhante a, e pode ser facilmente confundido com o um pouco maior Arara-militar-grande (Ara ambiguus).

  As três subespécies do Ara-militar são distinguidos geograficamente. A Ara militaris militaris são freqüentemente encontradas em áreas do Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. A Ara militaris mexicana ocupam áreas no México e a Ara militaris boliviana vive em Bolívia e Argentina.

 

 A Dieta da Arara-Militar consiste em sementes, frutas, nozes, bagas, e outra vegetação encontrada no topo das árvores em suas florestas. Seus bicos são bem adaptados para comer várias sementes e nozes, pois têm a capacidade de quebrar abrir o mais difícil das conchas com relativa facilidade.

 

 As Araras-militares deixam suas capoeiras em bandos de madrugada e vão direto para suas áreas de alimentação. Elas também visitam os montes de argila conhecidos como "arara lambe". Estes barrancos de argila são encontrados ao longo de margens de rios ou às vezes no interior da floresta amazônica. As Araras migram para lá para se alimentar desses depósitos de argila, que aparecem para desintoxicar os venenos encontrados nas sementes e vegetação do resto de sua dieta. Pensa-se também que esta argila fornece as araras como sal na dieta e que não está disponível na sua dieta normal.

 A Arara-Militar habita nas florestas áridas e florestas subtropicais. Elas normalmente vivem em altitudes de 600 a 2.600 m, mais elevadas nas montanhas que a maioria das araras sempre alcance. No entanto, essas araras podem sazonalmente voar para terras baixas, onde elas provavelmente  se alimentam em florestas úmidas e bosques espinhosos. Elas vão construir seus ninhos no alto das árvores e mais frequentemente em penhascos e paredões rochosos, com mais de 200 m acima do chão. 

 A Reprodução na militaris ocorre de Janeiro a Março. A raça das mexicana de Abril a Julho e a raça boliviana em Novembro e Dezembro. 

 As Araras-militares são monogâmicos e permanecem com seus companheiros para toda a vida. Como elas voam em grandes bandos as companheiras de voos estão sempre juntas. Elas também serão encontrados voar em pares em sua alimentação e pernoite pelas áreas de nidificação. As fêmeas colocarão entre 1 e 2 ovos que ela vai incubar sozinha por um período de aproximadamente 26 dias. As Araras-militares atingirão a maturidade sexual em dois a quatro anos.

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

  A Arara-de-testa-vermelha (Ara rubrogenys) é um Arara endêmica de uma área semi-desértica e pequena, montanhosa da Bolívia, Brasil É altamente ameaçada de extinção, e lá só pode ser vista de 150 ou mais pássaros na natureza, que tem sido sucesso criados em cativeiro, e está disponível, se não comum, como um animal de estimação.

 A Arara-de-fronte-vermelha é nativa de uma pequena área montanhosa do centro-sul da Bolívia situado a cerca de 200 km a oeste de Santa Cruz, no departamento de mesmo nome, onde o clima é semi altitude de médio deserto. A vegetação natural é composta principalmente de cactus (grande e pequeno) e árvores espinhosas e arbustos. O clima é semi árido , com noites frias e dias quentes. Chuvas vêm em raras tempestades fortes. É um terrritórido árido e seco. As araras criam os seus ninhos em buracos de árvores de grande porte, porém neste local não há árvores muito grandes em sua faixa de modo que são obrigadas a criar seus ninhos em fissuras de penhascos verticais.

 

 Características

Tamanho: 55 cm a 60 cm

Peso: 600 g a 850g

Esperança de vida: 50 anos ou mais em cativeiro

 

 A Arara-de-testa-vermelha é principalmente verde, e tem a testa vermelha, uma mancha vermelha sobre as orelhas e um vermelho para laranja na parte superior da asa. Tem uma área da pele em torno dos olhos rosado estendendo-se para o bico. Tem vermelho na curva das asas e penas azuis nas penas primárias da asa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cacatuas

 As cacatuas são aves psitaciformes, pertencentes à família Cacatuidae. São muito semelhantes aos papagaios em relação ao bico em formato de banana e morfologia dos pés (dois dedos para a frente, dois para trás). Como características distintivas, as cacatuas apresentam uma crista móvel e plumagem de cores simples. As cacatuas têm distribuição geográfica restrita à Oceania (mais precisamente, nas florestas australianas) e em ilhas vizinhas, no Pacífico. Há cerca de 20 espécies de cacatuas.Bastante barulhenta e colorida, a cacatua tem bico encurvado e pés com grande capacidade de movimentação, usados para andar, trepar em árvores e levar comida à boca. As cacatuas são psitacídeos grandes, dotados de um penacho que é erguido em exibições de corte. Encontradas apenas no Sudeste Asiático e na Austrália, são especializadas em comer sementes e quebrar nozes.

 Reúnem-se em grandes bandos, vivem em ambientes relativamentes úmidos e têm cauda curta. Alimentam-se principalmente no solo.As cacatuas têm uma expectativa de vida que varia de 30 a 75 anos. São aves extremamente dóceis e brincalhonas, se adquiridas em um cativeiro. Podem aprender a cantar e a falar. Podem atingir tamanhos que variam de 35 a 70 centímetros.

 O que torna a Cacatua particular é a sua crista, que levanta e abaixa, dependendo do seu estado de humor.Outro aspecto a ter em conta é a inteligência destes bichos, aprendem com muita facilidade a abrir gaiolas, e a pegar em pequenos objetos como isqueiros, canetas, relógios, pulseiras, cordões, dentre outros, podendo representar um perigo para o animal. Portanto, é importante deixar estas pequenas coisas longe de seu alcance. Uma das formas de ultrapassar este problema é ter alguns brinquedos próprios para ela ou também lhe dar nozes ou castanhas para se entreter. Se se sentirem esquecidas ou abandonadas, tendem a arrancar as penas e a destruir tudo o que tenham à volta, sejam plantas, mobília, eletrodomésticos,e até mesmo roupas.

 

 As cacatuas são boas voadoras. Suas asas são afiladas ou arredondadas. Quase sempre voam em bandos barulhentos, que podem ter desde pares até centenas de aves.
Alimentam-se basicamente de vegetais e sementes. Usam o bico para quebrar e abrir sementes e nozes ou para morder frutos. A maxila superior, maior que a inferior, tem relativa mobilidade. Termina em um gancho pontudo, que utiliza para se alimentar e escalar. A língua costuma ser grossa e áspera. As suas patas usam nas para andar, subir em brinquedos e escalar objectos (ou a gaiola), agarrar a comida e levá-la à boca.
 A ração destas aves deve ser adquirida em uma casa de aves (ou de rações),de preferência misturas nutritivas, parecidas com a de papagaio, e devem ser considerados ainda suplementos de frutas ou suplementos vitamínicos. Quando estiver calor,é aconselhável que borrife as suas penas com um borrifador. Na Natureza, estas aves vivem em ambientes relativamente húmidos,sentindo a necessidade desses borrifos.

 

 Gêneros: 

->Gênero Eolophus;
   -Cacatua Galah (Eolophus roseicapilla);

->Gênero Cacatua;
   -Cacatua-de-crista-amarela (Cacatua galerita);
   -Cacatua de Goffin (Cacatua goffini);
   -Cacatua-das-molucas (Cacatua molusccensis);

->Gênero Nymphicus;
   -Calopsita (Nymphicus hollandicus);
->Gênero Lophochroa;
   -Cacatua-rosa (Lophocroa leadbeateri ou Cacatua leadbeateri);
->Gênero Callocephalon F
imbriatum;

   -Cacatua Gang gang;
->Gênero Calyptorhynchus;

   -Cacatua preta de Baudin (Calyptorhynchus baudinii);

   -Cacatua preta de Carnaby (Calyptorhynchus latirostris);

   -Cacatua preta de cauda amarela (Calyptorhynchus funereus);

   -Cacatua preta de cauda vermelha (Calyptorhynchus banksii);

   -Cacatua preto brilhante (Calyptorhynchus lathami);

->Gênero Probosciger;
   -Cacatua-das-palmeiras (Probosciger aterrimus);

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua galah (Eolophus roseicapilla) é uma ave psitaciforme do grupo das cacatuas, típica do sub-continente australiano. É uma espécie bastante comum por toda a Austrália, excepto em zonas desérticas, de floresta tropical densa e a ponta norte do Cabo York. O habitat original dos galahs era a floresta de esclerófila e arbustos e savana australiana. Ao contrário da grande maioria das espécies nativas do país, o galah adaptou-se bem à presença europeia e colonizou rapidamente as áreas agrícolas, sendo também presença comum em jardins e parques das cidades australianas. A sua distribuição continua inclusivamente a aumentar e apareceu há pouco tempo e de forma espontânea na Tasmânia.

 

 Características

Tamanho: 35 cm

Peso:  270 g a 360 g

Esperança de vida: 30 a 40 anos

 

 O galah é uma cacatua de asas e cauda cinzentas, com barriga, peito e cabeça cor-de-rosa; crista móvel é branca, tal como o bico. O dimorfismo sexual da espécie é mínimo e manifesta-se apenas na cor dos olhos, castanhos no macho e vermelhos na fêmea. Existem duas subespécies reconhecidas: Eolophus roseicapilla roseicapilla, presente no Norte e Este do país, com anel vermelho em torno dos olhos; e Eolophus roseicapilla assimilis, presente no Sul e Oeste, com anel ocular azulado.

 Alimentam-se de sementes, ervas e frutos, em geral no chão. Nas cidades são por vezes considerados como praga pelos danos que causam aos relvados. Os galahs nidificam em troncos ocos de árvores, em especial eucaliptos, que forram de penas e folhas. Cada postura é constituída por 3 a 4 ovos brancos.  Os juvenis recebem os cuidados parentais de ambos os progenitores.

 O seu peso deve ser monotorizado, tendo cuidado em cativeiro pois é uma ave que facilmente pode ter excesso de peso se tiver uma alimentação com alto teor de gordura, como sendo alimentada com muito girassol e nozes,  e pode ter vários problemas de saúde devido ao excesso de peso. Aconselha-se uma alimentação à base de granulado, fruta e vegetais variados diáriamente.

  Estas aves são por vezes criadas como animais de estimação e criam fortes laços com os humanos.

 Os galah são aves gregárias que vivem em bandos numerosos e barulhentos e que por vezes têm comportamentos meio bizarros. É frequente ver um conjunto de galahs pousados em linha num tronco de árvore ou fio de alta tensão, com um ou dois pendurados confortavelmente de cabeça para baixo. Talvez por isso mesmo, galah significa tolo ou palerma em calão australiano.

 A inclusão dos galahs no género Eolophus é controversa e alguns autores preferem classificar esta ave no género Cacatua. O seu estado de conservação é seguro.

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua-de-crista-amarela (Cacatua galerita) é uma ave da ordem das Psittaciformes, originária da Austrália. Ela é conhecida no filme "Rio", como Nigel, o principal vilão.

Medem de 45 a 55 centímetros de comprimento. Sua plumagem é branca, destacando-se a crista de cor amarelada. As pernas, bico e olhos são pretos. Uma das características mais marcantes é sua exuberante crista que é erguida ou abaixada quando a ave está excitada ou alarmada, respectivamente. As patas são zigodáctilas (têm dois dedos virados para a frente e dois dedos virados para trás; em geral, as aves apresentam três dedos virados para a frente e um para trás. São pássaros endêmicos em Nova Guiné e no Norte, no Leste e no Sudeste da Austrália.

 

 Características

Tamanho: 44 cm a 55 cm 

Peso:  400 g a 600 g

Esperança de vida: 40 a 70 anos

 

 Procuram alimento no solo e nas árvores. Com exceção da subespécie Cacatua Galerita Galerita, cujos indivíduos se reúnem em grandes bandos com centenas de aves, raramente são encontradas em bandos com mais de 20 indivíduos. São nômades e podem deslocar-se grandes distâncias, parando ao longo do caminho para descansar e se alimentar.

  A alimentação é composta por sementes, frutos e pequenas porções de uma grande variedade de vegetais, inclusive plantas de jardim. A época de nidificação varia de acordo com com a localização geográfica. Os casais são territoriais e nidificam espaçadamente, em ocos de árvores. A postura é de dois a três ovos, que são incubados pelo casal por um período de 25 a 27 dias. As crias são totalmente dependentes dos pais durante as primeiras semanas de vida e mantêm-se no ninho durante nove a doze semanas, sendo alimentadas por ambos os progenitores; posteriormente, as crias acompanham-nos durante mais alguns meses.

 Na maioria dos casos é possível diferenciar o sexo dessa espécie olhando a cor dos olhos: costumam ser castanho-escuros nos machos e castanho-avermelhados nas fêmeas.

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua de goffin ou Cacatua goffiniana ou também cacatua de tanimbar é uma espécie de cacatua nativa das florestas da ilha de Yandema, no arquipélago das Ilhas Tanimbar. As espécies foram levadas as Ilhas Kai, Indonésia e Porto Rico.

A espécie só foi formalmente descrita em 2004, depois que foi decoberto que as primeiras descrições formais feitas pertenciam a outra espécie de cacatua, a Cacatua de Salomão. Cacatuas de Goffin são as menores cacatuas brancas que existem. A espécie está quase ameaçada devido o desmatamento e o comércio de animais. A espécie cresce bem em cativeiro e há uma grande população criada dessa maneira.

 

 Características

Tamanho: 31 cm 

Peso:  250 g a 300 g

Esperança de vida: 20 a 40 anos

 

 As Cacatuas Goffinianas como todos os membros da família Cacatuidae, têm crista, seu corpo é principalmente coberto por penas brancas, com penas rosas, entre os bicos e os olhos. As penas da parte mais baixa da crista são de uma cor meio salmão, mas essa cor fica parcialmente escondida pela parte de cima que tem uma cor densamente branca.

 A parte de baixo de suas asas e cauda exibe um tingemento amarelado. O bico é cinza e a cor dos olhos vai do castanho ao preto. Ambos os sexos são similares e elas são frequentemente confudidas com a cacatua consaguinea devido a sua similariedade.

O tempo máximo de vida em cativeiro registrado das cacatuas de goffin foi de 18.3 anos, tempo de vida esse que pode ser considerado pequeno se for levado em conta a longevidade das outras espécies de cacatuas existentes.

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua-das-molucas (Cacatua moluccensis) é uma ave da ordem das Psittaciformes, originária da Indonésia e seu habitat são as regiões costeiras, montanhas e florestas.

 Elas comem basicamente sementes, castanhas, frutas, bagas e possivelmente insetos e larvas. A fêmea põe aproximadamente 2 ovos e a incubação dura 30 dias. Em cativeiro vive aproximadamente 50 anos. Está ameaçada de extinção.

 

 Características

Tamanho: 46cm a 52 cm

Peso: 850 g 

Esperança de vida: 40 a 70 anos

 

 As cacatuas-das-molucas, têm o bico preto, uma plumagem toda branca, a excepção das penas vermelhas-alaranjadas na sua crista e a plumagem interior das suas asas e cauda têm penas amarelas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A caturra ou calopsita  (Nymphicus hollandicus) é uma ave que pertence à ordem dos Psitaciformes e à família Cacatuidae. Natural da Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em 1792.

 

 Características

Tamanho: 30 cm a 33 cm

Peso: 80 a 180 g 

Esperança de vida: 10 a 25 anos

 

 A caturra é uma ave dócil que pode ser conservada como animal de estimação. A plumagem pode ser de várias cores: amarelo, branco, cinza, etc. Normalmente a caturra tem em cada face uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave, porém as albinas não possuem nenhuma pinta. No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca tanto (não necessariamente), outra diferença entre o macho e a fêmea é a parte interna da cauda, pois na fase adulta a do macho é de uma única cor, enquanto a da fêmea possui um rajado amarelo e preto. A crista no topo da cabeça também varia de cores. O comprimento médio é de 30 cm.

 É uma ave muito inquieta, que pode estar horas a emitir gritos, mas podem assobiar e algumas chegam até a falar (ex: o seu nome, ou alguma outra palavra que ouve com grande frequência). Na maioria apenas os machos falam, mas há algumas excepções em que as fêmeas conseguem falar.
 São aves resistentes e suportam bem o clima, desde que convenientemente abrigadas contra ventos e frio extremos. Com uma alimentação balanceada e o cuidado adequado, podem viver até 25 anos, a questão da alimentação é uma das mais importantes para o bem estar da ave e deve ser pensada tendo em conta o espaço que a ave tem para fazer exercício, mas também em função do clima. Existem frutas e legumes que não são indicados, mas outros como, maçã, banana, milho cozido, porém não devem ser dados diariamente, pois podem causar diarreia, verduras verde escuras são indicados e podem ser oferecidas constantemente.
 Assim, aves que não tenham possibilidade de fazerem exercícios não devem ter incluídos na dieta alimentos com alto teor em gordura como a semente de girassol. Para este animal poder ingerir semente de girassol ou semente de linhaça que pode se administrada com cautela, por exemplo, precisaria voar muitos quilómetros para gastar a energia contida.

 

 Algumas mutações de calopsitas têm dimorfismo sexual quando adultas. A maioria das calopsitas, todavia, apenas pode ter o sexo identificado com segurança através do exame de DNA.
 A reprodução poderá ser feita a partir de 12 meses durante todo o ano, mas é aconselhável tirar apenas duas ou três ninhadas por ano. Tem uma postura de quatro a sete ovos com incubação de 17 a 22 dias. Os filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida.
 De acordo com experiências mais atuais, pode-se constatar que em sua primeira postura, a fêmea acasalando com um macho de idade inferior a 12 meses, produziu quantidade inferior a 4 ovos.
 O ninho pode ser horizontal ou vertical, mas geralmente são utilizados ninhos verticais de 30 cm de altura. O fundo do ninho deve ser coberto com turfa ou aparas de madeira. Ambos os sexos chocam, os machos principalmente de dia e as fêmeas de noite.
 Na natureza, costuma se reproduzir nas épocas de chuvas, até porque os alimentos aparecem mais fartamente, em cativeiro a reprodução pode ser feita o ano todo, mas principalmente na primavera e/ou verão. Na floresta essa ave procura geralmente um eucalipto que esteja próximo à água e faz seu ninho em algum buraco já existente na árvore.
É originária da floresta australiana, e conheceu uma grande expansão por criadores em todo o mundo.

 Mutações 

 No cativeiro foram surgindo mutações de cores variadas, algumas bastante diferentes das observadas na natureza. A partir de 1949 a espécie começou-se a difundir pelo mundo, com a criação do "silvestre", e em seguida "arlequim" mutação desenvolvida na Califórnia, nos Estados Unidos.
 Existem muitas mutações de calopsitas com cores variadas, são elas: Silvestre, Arlequim, Lutino, Canela, Opalina (Pérola), Cara Branca, Prata, Lutina, Albino (há um padrão albino e não apenas mutações genéticas), Pastel, Prata Recessivo e Prata dominante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua-rosa (Lophocroa leadbeateri), também conhecida como Cacatua do Major Mitchell, é uma cacatua de tamanho médio, restrita às áreas áridas e semi-áridas do interior da Austrália. Ela era geralmente colocada no gênero Cacatua em épocas recentes, embora as evidências disponíveis sugiram que esta espécie deva ser colocada num gênero monotípico, Lophocroa (Brown & Toft, 1999), sendo tal seguido na lista do Congresso Ornitológico Internacional.

 Características

Tamanho: 35 cm a 40 cm

Peso: 270g a 380 g

Esperança de vida: 40 a 70 anos

 

 Elas alimentam-se basicamente de vegetais. Usam o bico para partir e abrir sementes e nozes ou para morder frutos. A maxila superior, maior que a inferior, tem relativa mobilidade. Termina em um gancho pontudo, que utilizam para se alimentar e escalar. A língua costuma ser grossa e áspera.

 A Cacatua Rosa é grande, gulosa, curiosa e, quando não está disposta à brincadeiras, não hesita em bicar o dedo. Com as cores da sua plumagem e de seu bico, é considerada uma das mais bonita das cacatuas .É nomeada em homenagem ao Major Sir Thomas Mitchell, que escreveu: "Poucas são as aves que podem dar vida as florestas monóntonas da Austrália como esta linda ave de asas com plumas rosa e a crista "florida"."

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua Gang gang (Callocephalon fimbriatum) é encontrada nas florestas frias e húmidas da Austrália, mata nativa particularmente alpino. A cacatua gang-gang é o emblema da fauna do Território da Capital da Austrália. É facilmente identificada por seu apelo distintivo, que é descrita como semelhante a um portão chia, ou o som de uma rolha de cortiça que está sendo puxado de uma garrafa de vinho.

 

Características

Tamanho: 33 cm a 35 cm 

Peso: 240 g a 330 g

Esperança de vida: 30 a 60 anos

 

 Principalmente de plumagem cinza leve na cor, o macho tem uma cabeça e crista vermelha, enquanto a fêmea tem uma pequena crista cinzento macia. Elas habitam em todo sudeste da Austrália. 

 Diferentemente da maioria das outras cacatuas, as gang-gangs fazem ninho em árvores jovens, sólidas, as fêmeas usam seus bicos fortes para escavar buracos. Também nidificão so topo da maioria das árvores. 

 A sua alimentação é idêntica às outras cacatuas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua preta de Baudin (Calyptorhynchus baudinii), também conhecido como cacatua de Baudin, é um grande cacatua preta encontrada na Austrália. O binômio comemora o explorador francês Nicolas Baudin.

 

Características

Tamanho: 56 cm  

Peso: 630 g a 750 g

Esperança de vida: 40 a 80 anos

 

 A cacatua preta de Baudin é sobretudo cinzenta escura. Tem uma crista de penas de curtas sobre a sua cabeça, e tem manchas esbranquiçadas de penas que cobrem suas orelhas. Suas penas da cauda laterais são brancas com pontas pretas, e as penas da cauda centrais são todas pretas. As íris são marrom escuro e as pernas são marrom-acinzentado. Seu bico é mais longo e mais estreito do que a cacatua preta da Carnaby intimamente relacionadas e similar. 

 O macho adulto tem um bico cinza escuro e olho-anéis-de-rosa. A fêmea adulta tem um bico ósseo colorido, olho-anéis cinzentos, e suas manchas de ouvido são mais pálida do que o do macho. Os juvenis têm um bico ósseo colorido, olho-anéis cinzentos, e têm menos branco nas penas da cauda

 Ela habita em áreas húmidas, densamente florestadas dominadas por Marri e está ameaçada pela destruição do habitat.

 A chamada durante o vôo é incomum, agudo lamentando nota. Além disso, por vezes, mesmo enquanto se empoleira. Também descrito como triste e melancólica. Faz um guincho ou coaxar, enquanto se alimenta e em alarme.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies 

 A cacatua preta de Carnaby (Calyptorhynchus latirostis), também conhecida como cacatua de Carnaby ou cacatua preta de bico curto, é uma grande cacatua preto endémica do sudoeste da Austrália. Foi descrita em 1948 pelo naturalista Ivan Carnaby. É ameaçada pela destruição do habitat.

 

Características

Tamanho: 55 cm a 60 cm

Peso: 540 g a 760 g

Esperança de vida: 40 a 80 anos

 

 Em adulta a sua no macho é marrom / preta na cor, tem manchas na cauda branca, orlas brancas na parte de trás da cabeça, abrigos de ouvido e garganta. Asas negras com marrom e pontas brancas. Penas laterais da cauda com uma ampla faixa branca. Rosa em torno do olho. Olhos marrons escuros. As fêmeas são mais amplas e de um cinza pálido / orlas brancas nas penas, área em torno dos olhos cinza, zona dos ouvidos maiores e mais brancas, penas colaterais da cauda com estreita banda de cauda branco. 

 Colorização juvenil: Tal como em adultos, mas com maçantes abrigos ouvido brancos; estreito branco cauda banda. Área em torno do olho é cinza.

 

 A chamada é um apito de alta frequência e prolongado. Chamada de alarme guincho áspero. Jovens verdadeira emitem som chiado constante.

 

 A cacatua alimenta-se principalmente de sementes de plantas proteaceous como Banksia, Hakea e Grevillea, e, secundariamente, em sementes de plantas de mirtáceas, como Eucalyptus e Corymbia. Mais de cinquenta espécies de plantas nativas são comumente usados para a alimentação, quer sejam sementes ou flores, e isso inclui Sheoak ocidental, acácia-laranja, e balga.  invertebrados, como as larvas de mariposas e  bichos da madeira também são comidos.  Também se alimentam de sementes de Pinus spp. nas plantações de pinheiros Gnangara.

 Normalmente, aves sentam-se nas copas das árvores para se alimentarem, mas ocasionalmente alimentam-se das sementes caídas no chão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies 

 A cacatua preta de cauda amarela (Calyptorhynchus funereus) é um grande nativo cacatua ao sul-leste da Austrália. A cacatua preta de cauda amarela é encontrada em regiões de florestas do sul e centro-leste de Queensland até o sudeste do Sul da Austrália, incluindo uma população muito pequena, persistindo na Península Eyre. Duas subespécies são reconhecidas, embora as populações da Tasmânia e do sul do continente da xanthanotus subespécie do sul pode ser distinta o bastante um do outro para trazer o total para três.

 

Características

Tamanho: 67 cm

Peso: 750 g a 900 g

Esperança de vida: 60 a 80 anos

 

 Ela tem uma pequena crista no topo de sua cabeça. Sua plumagem é preta principalmente acastanhada e tem proeminentes manchas da face amarela e uma banda amarela na cauda. As penas do corpo têm as pontas com amarelo que dá uma aparência recortada. O macho adulto tem um bico preto e anéis dos olhos vermelho rosado, e a fêmea tem um bico cor-de-osso e anéis dos olhos cinzentos. O seu vôo tem uma batida de asa lenta, e com um movimento fluido pesado peculiar. Suas chamadas altas podem ouvir se em longas distâncias.

 

 Ao contrário de outros cacatuas, uma grande parte da dieta da cacatua preta de cauda amarela é feita de larvas da madeira, e também comem sementes. Elas nidifiam em ocos situado no alto das árvores com bastante diâmetro, geralmente Eucalyptus. Embora continuem a ser comuns, a fragmentação do habitat e perda de grandes árvores adequadas para o assentamento tem causado uma diminuição da população em Victoria e South Australia. Em alguns lugares estas cacatuas pretas parecem ter adaptado ao ser humano e que muitas vezes pode ser visto em partes da Sydney urbano e Melbourne. Não é comumente visto em avicultura, especialmente fora da Austrália. Como a maioria dos papagaios, ele é protegido pela CITES, um acordo internacional, que faz com que o comércio, exportação e importação de espécies selvagens capturados listados ilegal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua preta de cauda vermelha (Calyptorhynchus banksii), também conhecido como Banksian ou cacatua preto Banksian, é um grande cacatua preta nativa para a Austrália.

 A espécie é geralmente encontrada em florestas de eucalipto, ou ao longo de cursos de água. Nas partes mais ao norte do país, estes cacatuas são comumente vistas em grandes bandos.

 

Características

Tamanho: 60 cm 

Peso: 650 g a 900 g

Esperança de vida: 40 a 80 anos

 

 Elas são comedoras de sementes e fazem ninhos em cavidades de árvores, como tal, dependem das árvores com grandes diâmetros, geralmente Eucalyptus.

 As cacatuas se adaptaram a comer algumas plantas introduzidas, como o doublegee (australis EMEX). Há alguma evidência de consumo de nabo forrageiro (Raphanus raphanistrum), nabo silvestre (Brassica tournefortii) e melão (Citrullus ou Cucumis). Têm sido implicadas como pragas agrícolas de amendoim e outras culturas em Queensland. Aqui as cacatuas, em bandos de até várias centenas de pássaros, aprendem a cortar as plantas de amendoim acima do nível do solo antes de puxar o amendoim para fora da terra por seus caules e descascar-los. 

 Os juvenis das cacatuas pretas de cauda vermelha assemelham-se às fêmeas até à puberdade, que ocorre em torno de quatro anos de idade, mas tem mais amarelo pálido na zona do peito. Quando as aves atingem a maturidade, os machos substituir gradualmente suas penas amarelas com os vermelhos, o processo completo leva cerca de quatro anos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua preto brilhante ou glossy (Calyptorhynchus lathami), também conhecida como a cacatua preto Casuarina é o menor membro da subfamília Calyptorhynchinae encontrado na Austrália. 

 

Características

Tamanho: 48 cm a 50 cm 

Peso: 400 g a 500 g

Esperança de vida: 40 a 60 anos

 

 Elas têm dimorfismo sexual. 

 A cacatua preto brilhante no sexo masculino é predominante preta com uma cabeça castanho chocolate e marcantes manchas vermelhas caudais. A fêmea é um marrom escuro mais maçante, com manchas de amarelo na cauda e pescoço. A cauda do sexo feminino é barrado ao passo que a cauda do macho é remendado.

Três subespécies são reconhecidas.

 O chamamento é macio calmo ou chiado. Chamada de alarme gutural. A fêmea solicitar comida de macho emite som chiado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 A cacatua-das-palmeiras (Probosciger aterrimus) é uma ave da família Cacatuidae nativa da Austrália, único membro do gênero monotípico Probosciger e da subfamília Microglossinae.

Pouco se sabe acerca destas cacatuas.

 

Características

Tamanho: 55 cm a 60 cm 

Peso: 910 g a 1200 g

Esperança de vida: 60 a 80 anos

 

 A cacatua-das-palmeiras é completamente preta à excpeção da zona das bochechas que a plumagem tem um vermelhor vivo.

Papagaios

 O papagaio, também conhecido como louro, ajeru, ajuru, jeru e jakó , é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psitaciformes, família Psittacidae. Vive cerca de quase 100 anos no seu habitat natural, em continentes como a África ou América e, em regra geral, forma um casal para toda a vida. Os papagaios têm, como características, um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana. Estão, entre as espécies de aves consideradas as mais inteligentes.

 

 Gêneros: 

->Gênero Amazona:

-Papagaio-galego (Amazona xanthops): provavelmente extinto no estado de São Paulo;

-Papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha);
-Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva);
-Papagaio-de-hispaniola (Amazona ventralis);
-Papagaio-de-porto-rico‎ (Amazona vittata);
-Papagaio-de-santa-lúcia (Amazona versicolor);
-Papagaio-de-são-vicente (Amazona guildingii);
-Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea);
-Papagaio-do-mangue (Amazona amazonica);
-Papagaio-charão (Amazona pretei);
-Papagaio-grego (Amazona amazonica);
-Papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis);
-Papagaio-moleiro (Amazona farinosa);

->Gênero Psittacus:
-Papagaio-cinzento do Congo (Psittacus erithacus
erithacus);

-Papagaio-cinzento de Timneh (Psittacus erithacus timneh);

->Tribe Psittaculini- Genus Eclectus

-Papagaio Eclectus  (Eclectus roratus);

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 O chauá (Amazona rhodocorytha) é uma espécie brasileira de papagaio que está ameaçada de extinção. Também são conhecidos pelos nomes de acamatanga, acumatanga, camatanga, camutanga, chauã, chuã, cumatanga e jauá.

 

 Características

Tamanho: 37 cm a 40 cm

Peso: 450 g a 650 g 

Esperança de vida: 40 a 60 anos 

 

 Estas aves têm a fronte acima do bico vermelhas, algumas penas azuis na zona em redor do bico e plumagem verde com nódoas vermelhas.

 

 

 

 

 

 Espécies

 O papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops) é uma espécie de papagaio sul-americana, actualmente em risco crítico de extinção.

 O papagaio-galego é endémico do Brasil e habita o cerrado, caatinga arbórea e zonas secas do estado de Minas Gerais e bacia do Rio São Francisco.

 

 Características

Tamanho: 25 cm a 27 cm

Peso: 300 g 

Esperança de vida: 30 a 60 anos 

 

 O adulto caracteriza-se pela plumagem verde-clara, com barriga e cabeça de cor amarela, e bico rosado.

 A sua alimentação é baseada em frutas locais e sementes. Na época de reprodução, o casal constrói um ninho num tronco oco onde a fêmea põe 1-2 ovos incubados ao longo de cerca de 28 dias.

O papagaio-galego é extrovertido e pode aprender a falar.

 

 

 

 

 

 Espécies

 Amazona aestiva (L.), conhecido vulgarmente como papagaio-verdadeiro, ajuruetê, papagaio-grego , ajurujurá, curau , papagaio-comum, papagaio-curau, papagaio-de-fronte-azul e trombeteiro, é uma ave da família Psittacidae. É nativa do Brasil oriental.

 Existem duas raças geográficas: Amazona aestiva, com asa vermelha, no Brasil oriental, e A. aestiva xanthopteryx, com penas pequenas superiores e a cabeça amarelas.

Além disso, há importantes variações individuais em ambas as raças, como o padrão facial e da quantidade de cor amarela e vermelha no ombro. As espécies com essencialmente nenhum amarelo na cabeça e o ombro totalmente verde são conhecidos de norte-oeste da Argentina.

 

 

 Características

Tamanho: 38 cm

Peso: 400 g 

Esperança de vida: 30 a 60 anos 

 

 O papagaio-verdadeiro é principalmente ude plumagem verde, tem penas azuis na testa, acima do bico e amarelo na cara e coroa. Distribuição do azul e amarelo varia muito. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja no macho ou vermelho-laranja na fêmea. Se destaca um fino anel externo vermelho. Os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das espécies mais inteligentes de ave do planeta. A sua expectativa de vida é de oitenta anos. Os papagaios-verdadeiros também costumam repetir o que ouvem de seus donos.

 O papagaio-verdadeiro faz ninhos nas cavidades de árvores. Os ovos são brancos ovais e medem cerca de 38 x 30 milímetros. Há geralmente três a cinco numa ninhada. A fêmea incuba os ovos por cerca de 27 dias e as crias deixam o ninho cerca de 60 dias após a eclosão.

 A alimentação na natureza é a base de castanhas, frutas silvestres e sementes, principalmente leguminosas. Em cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais, uma simulação de alimentação balanceada com todos os nutrientes necessários para uma vida saudável em cativeiro, quando filhotes, em cativeiro, precisam de cuidado redobrado, pois é necessária a monitorização da alimentação que deve ser dada diretamente na boca, até que ele tenha a capacidade de se alimentar sozinho.

 Na natureza, procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Ao subirem na ramaria, utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros.

 

 

 

 

 

 Espécies

 O papagaio-de-hispaniola (Amazona ventralis) é uma espécie de papagaio da família Psittacidae. Ele é encontrado na República Dominicana, Haiti, Porto Rico, e nas Ilhas Virgens Americanas.

 

 Características

Tamanho: 28 cm

Peso: 250 g 

Esperança de vida: 30 a 50 anos 

 

 O papagaio-de-hispaniola apresenta na maioria plumagem verde mas destingue-se por ter uma mancha branca na zona das narinas, por cima do bico, e parte da cabeça em um azul escuro. A sua barriga tem uma plumagem vermelha escura e o interior das suas asas têm tons de amarelo e azul. O bico e patas são em tom bege.

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 O Papagaio de Porto-rico (Amazona vittata), também conhecido como Iguaca, é uma ave endêmica do arquipélago de Porto Rico pertencendo ao gênero Amazona.  Duas subespécies foram descritas,(*A. v. vittata e *A. v. gracilipes †), embora haja dúvidas sobre a forma gracilipes que vivia na Isla Culebra e está extinta desde 1912.Seus parentes mais próximos são o Papagaio-de-Cuba (Amazona leucocephala)e o Papagaio-de-hispaniola (Amazona ventralis). Uma das duas espécieis desse animal ainda sobrevive, porém em pouca ocorrência.

 

 Características

Tamanho: 28 cm a 30 cm

Peso: 320 g 

Esperança de vida: 20 a 50 anos 

 

 O Papagaio de Porto-Rico é todo ele verde à excepção de no topo do seu bico, na zona das narinas apresentar uma mancha vermelha. O seu bico e patas são em tom bege. O papagaio do Porto Rico é predominantemente verde,com a testa vermelha e anéis brancos ao redor dos olhos.

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 O papagaio-de-santa-lúcia (Amazona versicolor) é uma espécie de papagaio em via de extinção. Vive na Amazônia e está quase extinto devido a caça excessiva. Por 1975, graças à desflorestação e a caça, só algumas destas criaturas conseguiram sobreviver na vida selvagem. Podemos encontrar o papagaio-de-santa-lúcia na montanha central da ilha de Santa Lúcia.

 

 Características

Tamanho: 43 cm

Peso: 700 g a 800 g 

Esperança de vida: 40 a 70 anos 

 

 O papagaio- de-santa-lúcia é um dos papagaios com a plumagem mais colorida. Apesar de como os outros ter na sua maioria o tom verde na plumagem, grande parte da plumagem frontal da sua cabeça é num tom de azul vivo, tendo manchas vermelhas pela zona do peito e barriga, manchas amarelas na zona das patas e da cauda. O interior das suas asas tem tons de azul e amarelo. As suas patas e bico são num tom cinzento quase preto.

 

 

 

 

 

 Espécies

 O Papagaio-de-São-Vicente (Amazona guildingii) é um papagaio de aproximadamente 30 cm de comprimento, multi-colorido e natural de São Vicente e Granadinas.

 

 Características

Tamanho:  41 cm

Peso: 660 g a 700 g

Esperança de vida: 40 a 70 anos 

 

 O papagaio-de-São-Vicente é talvez dos papagaios amazonas com menos verde na sua plumagem, isto porque apresenta uma variedade de outras cores como as manchas de vermelho, azul e amarelo nas suas asas, além do verde. O topo da sua cabeça e parte frontal são em tons de branco, amarelo e gradualmente passa para o azul e verde. Assim como a sua cauda tem também tons de verde, azul e amarelo. O seu bico e patas são brancos. Em alguns casos pode quase nem apresentar verde na sua plumagem.

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 Amazona vinacea, Kuhl, 1820, vulgarmente conhecido como papagaio-de-peito-roxo, papagaio-caboclo, curraleiro, coraleiro, jurueba, papagaio-curraleiro , téu-téu e crau-crau , é uma espécie de papagaio sul-americana, que ocorre no sul e sudeste do Brasil e em pequenos trechos no Paraguai e na Argentina. É classificada oficialmente pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais como "espécie em perigo (EN)".

 

 Características

Tamanho:  30 cm

Peso: 370 g

Esperança de vida: 40 a 70 anos 

 

 O papagaio-de-peito-roxo, com plumagem geral verde, mas com penas arroxeadas no peito, de aspecto escamoso, que continuam em torno do pescoço em tons azuis como uma gola, a qual pode ser eriçada em certas ocasiões; loros, fronte, base do bico, encontro e espelho alar são vermelhos. A extremidade da asa é verde-azulada e as partes externas das penas secundárias são vermelhas. Seu dorso e cauda são verde-amarelados. O bico é avermelhado com a ponta acinzentada, a íris é vermelha e os pés são cinza. Não há dimorfismo sexual evidente, mas as fêmeas podem ser um pouco menores do que os machos.

 

 Pouco se sabe sobre sua biologia e ecologia, mas, recentemente, foram realizadas pesquisas sobre a espécie, especialmente depois que uma colônia foi descoberta na zona urbana de Curitiba. A espécie é gregária, e antigamente se observavam enormes bandos, mas hoje andam principalmente isolados, em pares ou pequenos grupos. Podem conviver com as espécies Amazona pretrei, Amazona brasiliensis ou Pionus maximiliani. São de costume barulhentos, ativos e vivazes, mas, quando se alimentam, permanecem em silêncio e calma.

 Podem fazer grandes deslocamentos entre suas áreas de descanso e as de alimentação duas vezes todos os dia, geralmente cedo de manhã e ao cair da tarde, comendo em grandes grupos, quando geralmente um indivíduo não come e permanece de sentinela no alto das árvores. Na parte mais quente do dia permanecem em repouso, voltando a estar mais ativos na metade da tarde, quando suas vocalizações se tornam mais intensas, especialmente quando a chuva se aproxima.

 

 É costume ver o amazona vinacea alimentando-se no chão no Parque Nacional do Iguaçu

 Alguns autores registram no Brasil a ocorrência de migrações sazonais, embora a dinâmica dessas migrações seja pouco conhecida; possivelmente acompanham os ciclos de produção de sementes e frutos de que se alimentam.

 Na área da mata de pinhais, é conhecida sua preferência pelo pinhão da araucária, que ajuda a dispersar. Onde a araucária não existe, também comem inflorescências e sementes de outras coníferas (como Podocarpus lambertii e mesmo o exótico Pinus sp.), e aproveitam ainda brotos, folhas, frutos e flores de várias espécies.6 Como exemplo, um estudo com a população de Curitiba atestou alimentação com "frutos de jerivá Syagrus romanzoffiana, araçá Psidium longipectiotalum, pitanga Eugenia uniflora, cerejeira Eugenia involucrata e flores de corticeira Erythrina falcata, papagaieira Laplacea fruticosa e bracatinga Mimosa scabrella. Há também registros de alimentação de folhas novas de Eucalyptus sp. e Pinus sp., frutos de palmito Euterpe edulis, folhas e brotos de taquara Guadua sp., além de relatos históricos que mencionam ataques a pomares de laranja". Às vezes se alimentam de terra em busca de suplementos minerais.

 Como outros papagaios, o Amazona vinacea pode ser atraído para zonas de plantação, e antigamente causavam grandes prejuízos às culturas de milho. Embora adaptável, o rápido declínio de sua população indica que essa adaptabilidade é limitada.

 

 Os casais se formam antes da maturidade sexual e permanecem juntos por toda a vida. A nidificação ocorre de setembro a janeiro. O ninho é um buraco escavado em troncos de árvores altas e muitas vezes mortas, ou uma abertura em paredões rochosos, usando o mesmo buraco todos os anos. Costumam forrá-los com pequenos pedaços de madeira deteriorada. Colocam geralmente três ovos, podendo chegar a cinco, em até duas posturas por ano, mas a taxa de infecundidade, abortos e mortes da infância é grande. A choca dura de 25 a 27 dias, período em que o macho monta guarda e afugenta invasores por meio de várias estratégias. Os filhotes saem do ninho transcorrido um mês, adquirindo a plumagem de adultos aos 20 meses de idade. Com três ou quatro anos já podem acasalar. Em cativeiro podem viver até 80 anos.

 

 Cativeiro

 Embora atenta e arisca em estado selvagem, é uma espécie curiosa e dócil, traços que facilitam sua adaptação ao ambiente humanizado quando domesticada, mas não tolera bem a troca de tratadores. Pode ser criada com outros papagaios, desde que haja bastante espaço nos viveiros. Como os papagaios em geral, é uma ave muito sociável, e precisa de interação constante; por isso, se for para ser criada como animal de estimação, pessoas que não podem dedicar muito tempo a ela não devem adquirí-la. A falta de estímulos é-lhe mortalmente prejudicial, mas o excesso também, e não deve ser criada em ambientes com muito barulho de pessoas e máquinas. Também precisa de brinquedos variados para se exercitar. Sob condição de estresse, em gaiolas pequenas ou negligenciada pelos tratadores, desenvolve doenças, agressividade e pode até se automutilar e morrer. A reprodução bem sucedida em criadouros bem estruturados é comum, mas é preferível isolar o casal durante o período da cria. Com um manejo adequado o número de ovos a cada postura e a taxa de sobrevivência dos filhotes até idade adulta aumentam muito em relação à média natural. A alimentação deve ser variada e fresca e pode incluir alimentos que ela não costuma consumir na natureza, como semente de girassol e aveia, abóbora, legumes, e mesmo rações industrializadas, mas deve ser balanceada, pois em cativeiro desenvolve tendência à indisciplina alimentar e à obesidade.

 

 Espécies

 Amazona amazônica (L.), vulgarmente conhecido como coco de pinto preto papagaio-do-mangue, aiurucatinga, ajurucatinga, ajurucuruca, encontros-verdes e papagaio-poaieiro , é um papagaio encontrado na Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil, especialmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, em matas e manguezais. Possui cerca de 34 cm de comprimento, cabeça e fronte azuis, encontro (região do peito entre as espáduas ) verde ou amarelado, espelho e nódoas caudais alaranjados.

 

 Características

Tamanho:  34 cm

Peso: 380 g

Esperança de vida: 40 a 70 anos 

 

 Foi em tempos um dos papagaios mais acessíveis em Portugal devido às maciças importações. Com o fim das mesmas, tornou-se mais raro, já que, tanto em termos de colorido como a nível de capacidade de fala, a maioria dos criadores prefere outras espécies do gênero Amazona. Em Portugal, é normalmente conhecido pelo seu nome científico.

 A sua plumagem é na maioria verde, mas tem tom de azul no interior das suas asas, vermelho na sua cauda e o topo da cabeça é azul e amarelo em volta do bico. O seu bico e as patas são cinzentos escuro.

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 O papagaio-da-serra, papagaio-charão ou simplesmente charão (Amazona pretrei), é um papagaio que ocorre do estado brasileiro de São Paulo ao norte da Argentina, em regiões onde existe o pinheiro-do-paraná, de cujas sementes se alimenta. A espécie mede cerca de 32 cm de comprimento, plumagem verde com máscara, encontro, álula e calções escarlates e base do bico laranja. Está ameaçado de extinção. Também é conhecido pelos nomes de charã, charão, chorão, maragato, papagaio-serrano e serrano.

 

 Características

Tamanho: 32 cm 

Peso: 295 g

Esperança de vida: 30 a 60 anos 

 

 O papagaio-da-serra tem a sua plumagem verde, com tons de amarelo e vermelho no interior das suas asas e a parte frontal da sua cabeça e zona dos olhos com plumagem vermelha. O seu bico é em tom de bege e as suas patas cinza.

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 O papagaio-de-cara-roxa

) é um papagaio originalmente encontrado nos estados brasileiros de São Paulo ao Rio Grande do Sul, e atualmente restrito ao sudeste do litoral paulista, e no Paraná, virando uma das principais atrações do Parque Nacional de Superagüi.

O pássaro faz os seus ninhos nos ocos de árvores altas, preferindo as palmeiras, e geralmente nas regiões costeiras da Mata Atlântica. Tal espécie chega a medir 36 cm de comprimento e possui testa e loros vermelhos, cabeça com lados azuis, vértice e garganta arroxeados, cauda com a ponta amarelo-esverdeada e uma faixa subterminal vermelha. Está ameaçado de extinção.

 

 Características

Tamanho: 37 cm

Peso: 430 g 

Esperança de vida: 40 a 60 anos 

 

 O papagaio-de-cara-roxa, como o nome indica, tem tons roxos na zona em volta do bico, tom de zul na zonas laterais da cabeça e no topo da cabeça tem a plumagem em tom de vermelho e amarelo. O interior das suas asas e cauda tem tons de vermelho, azul e amarelo. O seu bico e patas são cinzentos.

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 Amazona farinosa (Bod.), conhecido popularmente como moleiro, ajuruaçu, juruaçu, juru, jeru, papagaio-moleiro e curica, é um papagaio que ocorre do México à Bolívia, no norte do estado brasileiro do Mato Grosso, no leste do Pará e também no Brasil oriental, em mata alta. É a maior espécie do gênero, medindo cerca de 40 cm de comprimento. Possui plumagem verde, coberta por um pó branco (origem de seu nome científico), boné geralmente amarelo, azul e vermelho (daí o nome "moleiro", numa referência à fontanela), bico e anel perioftálmico brancos, espelho alar vermelho e cauda longa com extremidade verde-clara.

 

 Características

Tamanho: 38 cm

Peso: 705 g a 766g

Esperança de vida: 40 a 70 anos 

 

 O papagaio-moleiro, tem a plumagem quase completamente verde, mas em alguns casos com pequenas manchas amarelas. O seu bico e patas são cinzento escuro quase pretos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 O papagaio-cinzento ou papagaio-do-congo (Psittacus erithacus) é um papagaio africano, de plumagem predominante cinzenta e cauda vermelha, comum em diversas partes do mundo como animal de estimação, denominado entre o povo Yòrubá de odíde.

 

 Características

Tamanho: 33 cm a 40 cm

Peso: 400 g a 550 g

Esperança de vida: 40 a 70 anos 

 

 São animais frugívoros (alimentam-se de frutas), sementes, grãos e adoram nozes. Há também a ração comercial específica mais indicada para sua criação em cativeiro que, somadas às frutas, legumes, e alguns grãos, como o girassol, constituem uma alimentação equilibrada.

 

 O Papagaio Cinzento é uma ave muito amistosa. Inteligente e sensível, foi sobretudo a capacidade de “falar”, ou seja, reproduzir a voz humana, que lhe trouxe popularidade. Mas ao contrário de outros papagaios, o Papagaio Cinzento é bastante tímido e apesar de ser um talentoso mímico pode não desejar falar se estiverem estranhos na divisão. Por uma lado, esta característica pode parecer uma desvantagem quando quer exibir a ave aos vizinhos, mas por outro, o facto de serem aves mais calmas, não vai incomodar os vizinhos com o barulho.

 Com uma esperança média de vida longa, o Papagaio Cinzento é um animal de estimação para a vida. Uma das características desta ave é a preferência por um dos elementos da família, por quem desenvolve especiais laços de afectividade. Esta pessoa pode não ser o tratador. Estes papagaios por vezes desenvolvem também aversão a determinadas pessoas que frequentam a casa.
 Entre aves da mesma espécie, os Papagaios Cinzentos têm uma excelente convivência. Contudo, podem-se mostrar agressivos com aves de menor porte.
 Com alguma tendência para arrancar as penas, é importante fornecer estímulos ao animal e impedir que se sinta solitário.

 Tal como o nome indica, tem a plumagem maioritariamente cinzenta, excepto na cauda que é vermelha. A região à volta dos olhos é também branca. Os olhos são escuros enquanto jovens e passam a amarelos na idade adulta.
 Não é possível distinguir os sexos visualmente, uma vez que o macho e a fêmea são idênticos.  

 Os Papagaios Cinzentos gostam de se banhar. Forneça-lhes diarimente um recipiente com água morna e limpa para que possam tomar banho.

 

 As fêmeas põem de 2 a 4 ovos, que são chocados pela mesma. O período de incubação dos ovos é de, aproximadamente, 28 dias. 

 É uma ave com grande facilidade de imitar sons, em especial por associação, ou seja, costuma repetir o segundo som, que é consequência do primeiro. Um exemplo clássico é o fato de quando tocar o telefone ele repetir a palavra "Olá", ao invés de imitar o som do toque do aparelho.

 

 Em estado selvagem, os Papagaios Cinzentos são ávidos trepadores. Utilizam o bico e as garras para trepar as árvores e recolher os frutos. Aconselha-se por isso que o alojamento destes animais tenha barras horizontais.

 A regra para o alojamento de papagaios é “Quanto maior, melhor”. De facto os Papagaios Cinzentos têm já um porte considerável e precisam de algum espaço dentro de casa. As medidas mínimas de uma gaiola são: 80 x 80 x 80 cm, mas nestes casos deve ser permitido à ave sair diariamente durante umas horas. Um bom aviário necessita de ter pelo menos 120 x 100 x 120 cm. Mas mesmo nestes casos, é aconselhável que o Papagaio possa esticar as penas no exterior da gaiola.
 Os Papagaios Cinzentos podem ser alojados no exterior, uma vez que são aves bastante resistentes. Necessitam sempre de um abrigo nocturno e de protecção contra as correntes de ar.
 O aviário deve ser recheado de brinquedos e troncos e deve ser especialmente resistente. Outros artifícios, tais como plantas, tornam-se um desperdício, pois os papagaios rapidamente os destroem.
 

 Espécies

 O papagaio-cinzento ou papagaio-cauda-vinagre (Psittacus erithacus timneh) é um papagaio africano, são ligeiramente mais pequenos que os outros papagaios cinzentos africanos, comuns em diversas partes do mundo como animal de estimação.

 Este animal é originário das florestas tropicais da costa ocidental africana, ligeiramente mais a sul que as outras espécies de papagaios cinzentos.
Encontra-se sobretudo entre a Guiné Bissau e a Costa do Marfim, nos países costeiros do Golfo da Guiné.

 

 Características

Tamanho: 25 cm a 33 cm

Peso: 275 g a 375 g

Esperança de vida: 30 a 50 anos 

 

 O Papagaio Cinzento de Timneh é o menor dos três papagaios cinzentos de cauda vermelha.
 A sua coloração é muito semelhante ao Cinzento do Congo, embora o rabo não seja de um vermelho tão vivo, mas mais escuro, e em alguns casos mesmo castanho.
 O bico, pelo contrário, não é tão escuro, apresentado por vezes tons acastanhados.

 Outra característica peculiar é o facto desta ave ser bem mais agitada que os seus primos de maior dimensão, gostando de brincar nos poleiros e grades da gaiola, estando muito tempo em movimento, durante o dia, algo que acontece também com alguns outros cinzentos maiores.
 O número de exemplares desta espécie na Natureza tem vindo a reduzir-se significativamente, devido à desmatação que se tem feito sentir nesta zona da costa africana, e ainda à sua caça para alimentação, já que nesta zona a sua carne é muito apreciada.

 Inteligente, é capaz de repetir uma enorme quantidade de palavras e sons, sendo frequente imitarem o toque de telefones, sirenes de bombeiros, sinos de igreja e despertadores de relógio.
 Tirando os sons que gosta de imitar, é um animal que não é ruidoso nem muito destruidor, apesar de ter um bico com uma força inacreditável, sendo capaz de cortar um dedo humano.


 O senão destes animais é que, à semelhança dos outros papagaios cinzentos, não adoptam necessariamente o dono que os escolheu, adoptam um elemento da família, que pode ser alguém que, de início, nem mostrou grande interesse por ele.
 Outro ponto menos bom é entrarem em stress com muita facilidade, quando se sentem marginalizados ou abandonados, e aí tornam-se um problema sério, já que não permitem que ninguém se aproxime, fazendo muito ruído e abrindo as asas para afastar as pessoas.
 Esta espécie é também a que apresenta uma menor esperança de vida, situando-se a sua longevidade, em média, nos 30/32 anos.

 

 Nunca se esqueça de borrifar a ave com água à temperatura ambiente nos dias de muito calor.
 Evite ainda colocar a gaiola em locais onde o sol incida com muita intensidade.

 Comem na sua maioria frutos, sementes, vegetais e alguns legumes, mas o ideal será o granulado específico, essa alimentação já traz misturados os alimentos e vitaminas necessários, e depois então poderá complementar com os alimentos biológicos naturais,
como suplementos alimentar, depois de bem lavados em água corrente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 Espécies

 O papagaio electus (Eclectus roratus) pertence à família dos Psitacídeos. É um nativo das Ilhas Salomão, Sumba , Nova Guiné e ilhas próximas, nordeste da Austrália e as Ilhas Molucas ( Molucas ). É incomum na família do papagaio o seu dimorfismo sexual extremo das cores da plumagem, mas o macho desta espécie tem uma plumagem verde esmeralda principalmente brilhante e a fêmea a tem a plumagem vermelho brilhante e roxo brilhante em sua maioria.  Os primeiros ornitólogos europeus quando viram os papagaios eclectus pensaram que eles eram de duas espécies distintas . Grandes populações de este papagaio permanecem juntas, e às vezes são considerados pragas por comer a fruta das árvores . 

 

 Características

Tamanho: 35 cm a 38 cm 

Peso: 400 g a 500 g 

Esperança de vida: 50 a 70 anos 

 

 Estes papagaios habitam em florestas, savanas com cobertura de árvores isoladas a 1.000m, excepcionalmente a 1.900m. São regularmente vistos em áreas com vegetação secundária alta e áreas clareadas com algumas árvores, e alimentam-se em áreas cultivadas, plantações e jardins.

 Muito pacatas, quase não se mexem, passam muito tempo paradas dando a impressão de estarem empalhadas, principalmente em viveiros pequenos. É comum recusarem qualquer tipo de comida no início, mas depois de se aclimatarem comem bem.

 

 São aves que comem sementes como: girassol (muito pouco, pois irá atacar o fígado), alpiste, milho alvo (todos os tipos), linhaça, semente de abóbora e aveia (pouca quantidade para não engordarem muito). Devem comer frutas (uva, morango, banana, goiaba, maçã, maracujá, etc...), gostam também de milho verde, cenoura, pepino, ervilhas, amendoim, beterraba e berinjela, alguns chegam a comer feijão semicozido. 
 O melhor será a sua dieta natural de frutas (banana, mamão, figos, fruta pão, etc...), bagas, brotos (casuarinas), néctar, flores e sementes, ocasionalmente se alimentam em plantações de milho. Na Nova Guiné costumam se alimentar principalmente em árvores de 30m a 35m altura, já em ilhas freqüentemente se alimentam em árvores menores e em árvores frutíferas nas plantações de coco.

 

 Quem olha pela primeira vez um casal de Ecletus pensa logo que são duas aves de espécies distintas, as diferenças das cores das plumagens e do bico entre machos e fêmeas não podiam ser maiores. Existem, no entanto, variações dentro do mesmo sexo.

 

Machos: A plumagem em geral é verde escura, a cabeça é ligeiramente amarelada, os lados do corpo e debaixo das asas é vermelho, a região coberta pelo rabo é verde amarelada, a dobra da asa é azul, as penas externas das asas são azuis escuras com bordo estreito de cor verde, as penas centrais do rabo são verdes com as pontas amarelas esverdeadas, as penas externas do rabo são do verde escuro ao azul escuro e as pontas têm um bordo estreito branco amarelado. O lado inferior do rabo é escuro e também com um bordo estreito branco amarelado, a parte superior do bico é avermelhada com a ponta amarela e a parte debaixo é escura, a sua íris vai do amarelo ao laranja e os pés são cinzas escuros. 

Fêmeas: A plumagem em geral é vermelho escuro, as costas e as asas são vermelhas acastanhadas, o abdômen, os lados do corpo, a parte mais baixa do peito, a faixa larga que cruza o pescoço e na nuca são azuis violetas, ocasionalmente a parte superior do peito também pode ser azul violeta, a dobra e a extremidade da asa também são azuis violetas, porém de cor mais forte, debaixo da asa é azul violeta escuro, as penas primárias e as secundarias são azuis escuras, a região coberta pelo rabo é vermelha, os pássaros de Ceram possuem uma cor amarelada nas pontas da região coberta pelo rabo, a parte de cima do rabo é vermelha com um bordo amarelo alaranjado muito tênue, o lado inferior é vermelho alaranjado com o centro escuro e um bordo amarelado, o bico é preto, e sua íris é amarelada e os pés cinzas escuros.

 

 Nos machos de algumas subespécies o tamanho pode variar, assim como o tom de verde e a quantidade de azul ou amarelo, já nas fêmeas das diversas subespécies existem variações ainda maiores, os corpos podem ir do vermelho escarlate até ao vermelho acastanhado e as quantidades de azul e violeta também variam muito, assim como o amarelo nas caudas. Alguns tipos de fêmeas têm um conjunto de penas azuis em volta dos olhos e outras não. Os tipos sem as penas azuis são geralmente as que têm o vermelho mais brilhante e as cores mais claras. São aves que podem repetir também alguns sons ou mesmo palavras. Como animais de estimação, aconselha-se os machos, pois têm um temperamento mais dócil que o das fêmeas. Estas aves têm mais necessidade de exercício que outros papagaios, por isto, é importante que sejam mantidos em aviários de maiores dimensões. 

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